O vazio é o eco do oposto
Um desgosto acaso,
Um caso sem fim.
Senhoras e Senhores
Cabeça nas nuvens... ou será o céu que desaba sobre nossas cabeças?
terça-feira, 28 de dezembro de 2010
terça-feira, 21 de dezembro de 2010
Mosaico das mesmíssimas coisas
Faz algum tempo que não me reporto aos céus
Algum tempo em que não escrevo nada
Acho que é culpa do comodismo da falta de razão
É mais fácil passar a vida em branco
É mais fácil ter tinta nos cabelos do que nas mãos
Não que eu queira ser saudosista das palavras rimadas
É que elas faziam certo sentido de existir quando fluíam
Hoje, tudo é sobra do caos em câmera lenta
Não existe o porquê sem um por que não
A verdade é que a lucidez acabou com toda a razão
...
A mesa, o café, a menina
Tudo tem o mesmo gosto do gosto que tinha
A diferença é que o paladar não é mais o mesmo
A boca é a mesma, as palavras as mesmas,
a língua é que ficou diferente
Talvez não faça sentido,
talvez nem mesmo seja descente,
é que do pouco de bom partido
há de se partir ao incoerente.
Algum tempo em que não escrevo nada
Acho que é culpa do comodismo da falta de razão
É mais fácil passar a vida em branco
É mais fácil ter tinta nos cabelos do que nas mãos
Não que eu queira ser saudosista das palavras rimadas
É que elas faziam certo sentido de existir quando fluíam
Hoje, tudo é sobra do caos em câmera lenta
Não existe o porquê sem um por que não
A verdade é que a lucidez acabou com toda a razão
...
A mesa, o café, a menina
Tudo tem o mesmo gosto do gosto que tinha
A diferença é que o paladar não é mais o mesmo
A boca é a mesma, as palavras as mesmas,
a língua é que ficou diferente
Talvez não faça sentido,
talvez nem mesmo seja descente,
é que do pouco de bom partido
há de se partir ao incoerente.
domingo, 10 de outubro de 2010
A metade da cara
Um relacionamento é construído por pequenas coisas ou por grandes coisas que não damos importância?
A construção da idéia do perfeito com o par simétrico, aos meus 20 anos de idade, parece patética.
Toda aquela poesia, aquela bossa nova que segue compassos românticos, será que é graças a uma cara metade?
Outra questão: A cara é metade por ser igual ou por que completa a segunda metade?
Ambos?
Conhecendo-me do jeito que conheço, é assustador pensar que possa existir alguém igual a mim por aí! A mesma pessoa, mesmos gostos e defeitos: paixão por sax, filmezinho Cult aos finais de semana, sorrisos feitos aos sábados e domingo e cara de segunda-feira o resto da semana. Enfim, o mais do mesmo, só que com curvas diferentes.
Volto a repetir, aos meus 20 anos de idade, isso parece patético, irreal, não-natural.
Uns vão dizer “ah você nunca amou ninguém”; “carrancudo!”; “Tão novo e já tão sem esperança”.
Bom, talvez, de fato, eu nunca tenho amado ninguém, no máximo paixões pouco duradoras; talvez eu realmente seja um cara carrancudo, apesar de sempre rir bastante comigo mesmo e com os meus amigos; talvez eu seja o esperançoso mais sem esperança do mundo, pois adoro viver, adoro sentir, experimentar e, acima de tudo, imaginar... Porém, sem nunca deixar de ser realista!
É... Onde mesmo queria chegar com tudo isso?
Oh, sim, a cara metade!
...
Parece que no fim de cada dia,
a cada nova experiência, a cada novo segundo,
metamorfoseamos mais e mais; mudamos.
A pessoa que escreve esse texto agora pode não ser a mesma no momento em que você lê esse texto.
O impacto das palavras podem não ser o mesmo nos momentos que você lê esse texto...
Por isso, aos meus vinte anos de idade, parece utópico acreditar em algo tão igual num mundo tão volátil; mutável.
Hoje, devo pedir desculpas a quem chegou até esse momento crucial do texto, aquele que chamamos de “conclusão”. Despeço-me sem conclusão alguma, pelo simples fato de não tê-las. Não espero que essas palavras tortas, mal escritas e sem apego, mude a sua vida, não quero que mude. Não espero que você compreenda metade da parte do pouco que foi dito. Por fim, espero que você ame, pois amar se tornou um esporte para poucos. (ouvi dizer que é muito divertido!)
OBS!
Minha cara metade, por favor, viva e seja várias metades do pouco que sou de mim.
A construção da idéia do perfeito com o par simétrico, aos meus 20 anos de idade, parece patética.
Toda aquela poesia, aquela bossa nova que segue compassos românticos, será que é graças a uma cara metade?
Outra questão: A cara é metade por ser igual ou por que completa a segunda metade?
Ambos?
Conhecendo-me do jeito que conheço, é assustador pensar que possa existir alguém igual a mim por aí! A mesma pessoa, mesmos gostos e defeitos: paixão por sax, filmezinho Cult aos finais de semana, sorrisos feitos aos sábados e domingo e cara de segunda-feira o resto da semana. Enfim, o mais do mesmo, só que com curvas diferentes.
Volto a repetir, aos meus 20 anos de idade, isso parece patético, irreal, não-natural.
Uns vão dizer “ah você nunca amou ninguém”; “carrancudo!”; “Tão novo e já tão sem esperança”.
Bom, talvez, de fato, eu nunca tenho amado ninguém, no máximo paixões pouco duradoras; talvez eu realmente seja um cara carrancudo, apesar de sempre rir bastante comigo mesmo e com os meus amigos; talvez eu seja o esperançoso mais sem esperança do mundo, pois adoro viver, adoro sentir, experimentar e, acima de tudo, imaginar... Porém, sem nunca deixar de ser realista!
É... Onde mesmo queria chegar com tudo isso?
Oh, sim, a cara metade!
...
Parece que no fim de cada dia,
a cada nova experiência, a cada novo segundo,
metamorfoseamos mais e mais; mudamos.
A pessoa que escreve esse texto agora pode não ser a mesma no momento em que você lê esse texto.
O impacto das palavras podem não ser o mesmo nos momentos que você lê esse texto...
Por isso, aos meus vinte anos de idade, parece utópico acreditar em algo tão igual num mundo tão volátil; mutável.
Hoje, devo pedir desculpas a quem chegou até esse momento crucial do texto, aquele que chamamos de “conclusão”. Despeço-me sem conclusão alguma, pelo simples fato de não tê-las. Não espero que essas palavras tortas, mal escritas e sem apego, mude a sua vida, não quero que mude. Não espero que você compreenda metade da parte do pouco que foi dito. Por fim, espero que você ame, pois amar se tornou um esporte para poucos. (ouvi dizer que é muito divertido!)
OBS!
Minha cara metade, por favor, viva e seja várias metades do pouco que sou de mim.
sexta-feira, 17 de setembro de 2010
Pensamentos Avulsos II (Terça, 29 de Setembro)
Reviravolta da vida,
meu coração anda tão desacostumado
que escolheu a solidão.
meu coração anda tão desacostumado
que escolheu a solidão.
quinta-feira, 26 de agosto de 2010
Pensamentos Avulsos I
O tempo aos extremos
A lua nasce
O dia dorme
Nesse sintagma de despropósito
Todo silêncio é som no escuro...
A lua nasce
O dia dorme
Nesse sintagma de despropósito
Todo silêncio é som no escuro...
sábado, 21 de agosto de 2010
Entusiasmo Criador
Ora, e o que mais é o dialeto da poesia,
Se não frases oferecidas
Paixões mal resolvidas
E tristezas incontidas?
À par de tudo, o mundo se afasta
E a poesia se constrói, se fortalece...
E mata
De saudade, de amores, com flores ou chicotadas
Benditas palavras que se esvaem para sempre.
E quantos terão tempo para entender a poesia?
Quantas tristezas terão que viver a cada dia...
O mundo só vive por que em algum canto alguém não entendeu a poesia
E esta só existe por que, em algum outro canto, alguém sabe que o mundo é triste.
Ah, esses velhos poetas de vinte e tantos anos
Tão perdidos em longas estradas
Que em suas imagens abstratas, sabem:
O encontro com mundo,
No final de tudo,
Será o fim...
Se não frases oferecidas
Paixões mal resolvidas
E tristezas incontidas?
À par de tudo, o mundo se afasta
E a poesia se constrói, se fortalece...
E mata
De saudade, de amores, com flores ou chicotadas
Benditas palavras que se esvaem para sempre.
E quantos terão tempo para entender a poesia?
Quantas tristezas terão que viver a cada dia...
O mundo só vive por que em algum canto alguém não entendeu a poesia
E esta só existe por que, em algum outro canto, alguém sabe que o mundo é triste.
Ah, esses velhos poetas de vinte e tantos anos
Tão perdidos em longas estradas
Que em suas imagens abstratas, sabem:
O encontro com mundo,
No final de tudo,
Será o fim...
sexta-feira, 30 de julho de 2010
Um rosto, um sim, um não.
Uma troca de olhares. É tudo que restou daquele momento;
Um rosto que parecia conhecido no meio da multidão
Um rosto que agora pareceu representar muito, mas nunca nada se fez são.
Eu a reconheci; ela parecia apenas olhar
Parecia feliz, embora incompleta
Penso em me reapresentar, mas fica a duvida
Se é, da onde é, e pra onde ia?
Fico indagando o que seria
Se dissesse “oi” será que ia?
Ou seria apenas oi, um beijo e um abraço?
E que Abraço!
Seus beijos e abraços seriam os melhores da minha vida!
Será que seria?
Idealizar parece mais viável...
Sua respiração é calma
Parece já ter vivido o que qualquer um viveu
Não exala por ares de surpresa
Bela, mesmo castigada pela rotina
Uma mulher normal...
Deus, como é mesmo o nome dela?
Isso se ela tiver nome...
Tem cara de Cecília... com aspectos de Alessandra
Acho que é Capitu, como aquela do livro...
Ah, mas que importa o nome?
Um nome é só um nome
E existem milhões de nomes pelo mundo!
E ela... é única
Um rápido instante... ela passa por mim às pressas
Olha nos meus olhos como se procurasse um amigo distante, da época de colégio.
Nada encontra.
Minha mais nova paixão... Foi breve, mas pareceu suficiente
Uma troca de olhares. Pareciam dizer adeus,
E eu os respondi com tanta incerteza...
Um rosto que parecia conhecido no meio da multidão
Um rosto que agora pareceu representar muito, mas nunca nada se fez são.
Eu a reconheci; ela parecia apenas olhar
Parecia feliz, embora incompleta
Penso em me reapresentar, mas fica a duvida
Se é, da onde é, e pra onde ia?
Fico indagando o que seria
Se dissesse “oi” será que ia?
Ou seria apenas oi, um beijo e um abraço?
E que Abraço!
Seus beijos e abraços seriam os melhores da minha vida!
Será que seria?
Idealizar parece mais viável...
Sua respiração é calma
Parece já ter vivido o que qualquer um viveu
Não exala por ares de surpresa
Bela, mesmo castigada pela rotina
Uma mulher normal...
Deus, como é mesmo o nome dela?
Isso se ela tiver nome...
Tem cara de Cecília... com aspectos de Alessandra
Acho que é Capitu, como aquela do livro...
Ah, mas que importa o nome?
Um nome é só um nome
E existem milhões de nomes pelo mundo!
E ela... é única
Um rápido instante... ela passa por mim às pressas
Olha nos meus olhos como se procurasse um amigo distante, da época de colégio.
Nada encontra.
Minha mais nova paixão... Foi breve, mas pareceu suficiente
Uma troca de olhares. Pareciam dizer adeus,
E eu os respondi com tanta incerteza...
sábado, 10 de julho de 2010
Meus ecos expostos
Os ecos são viciantes
Retratos escassos de uma beira loucura
Insensatez:
Amar só por ser amado
Compreender que tampouco
Existe um vazio que impede
A vaidade que nos acomoda.
Embriaguez,
Diz adeus, pois os portos cegos
Não guardam mais recordações na estante
E por um instante, o corpo é seguro.
E o mais triste nisso tudo
É lembrar que as recordações só me batem a porta
Ao te ver sorrir no horizonte...
Retratos escassos de uma beira loucura
Insensatez:
Amar só por ser amado
Compreender que tampouco
Existe um vazio que impede
A vaidade que nos acomoda.
Embriaguez,
Diz adeus, pois os portos cegos
Não guardam mais recordações na estante
E por um instante, o corpo é seguro.
E o mais triste nisso tudo
É lembrar que as recordações só me batem a porta
Ao te ver sorrir no horizonte...
quarta-feira, 30 de junho de 2010
Canção de um dia qualquer
Era uma quarta-feira, um dia qualquer,
Qualquer até demais para ser especial.
A vida rotineira e complexa da sentido
A uma canção de murmúrios.
A selvagem briga por um espaço
Torna-se gentil e amigável por um dia.
Os sorrisos falsos, com gestos nobres
de gentileza fajuta,dão o tom da canção.
Os harmônicos acordes triunfais
de uma obra próxima dão inicio ao dia.
A melodia que surge com a voz
de uma mulher lhe dizendo "bom dia"
acaba com o ritmo continuo de um relógio atrasado.
A pausa no meio da musica é divina,
O descanso bem aplicado, porém ligeiro,
As risadas fora do tom, apesar de incomum,
dão um novo sentido a canção.
Um acorde desafinado irrita os ouvidos,
Mas logo se encaixa numa valsa 3 por 4.
Em uma roda de samba se canta os murmúrios
No fim de noite reunido com os amigos
A complexa rotina parece sorrir.
Em mais uma quarta-feira, em um fim de canção,
Qualquer, comum, especial.
Qualquer até demais para ser especial.
A vida rotineira e complexa da sentido
A uma canção de murmúrios.
A selvagem briga por um espaço
Torna-se gentil e amigável por um dia.
Os sorrisos falsos, com gestos nobres
de gentileza fajuta,dão o tom da canção.
Os harmônicos acordes triunfais
de uma obra próxima dão inicio ao dia.
A melodia que surge com a voz
de uma mulher lhe dizendo "bom dia"
acaba com o ritmo continuo de um relógio atrasado.
A pausa no meio da musica é divina,
O descanso bem aplicado, porém ligeiro,
As risadas fora do tom, apesar de incomum,
dão um novo sentido a canção.
Um acorde desafinado irrita os ouvidos,
Mas logo se encaixa numa valsa 3 por 4.
Em uma roda de samba se canta os murmúrios
No fim de noite reunido com os amigos
A complexa rotina parece sorrir.
Em mais uma quarta-feira, em um fim de canção,
Qualquer, comum, especial.
terça-feira, 15 de junho de 2010
Quem te viu e quem te vê
Quem te viu dizer adeus pra mim
Não viu você rezar pra Deus
Que um dia o amor seria eterno
E quem te viu dizer assim
Não sabe o quanto é tão difícil
Suportar a aflição
Da perda e do deletério
Quem te viu e quem te vê
Não sabe que foi você
Na dor um pouco mais
Do que um momento de prazer
Quem te viu que na verdade
Dizer que era complicado
Separar a mentira do amor e do pecado
Agora eu sei
Já vou de vez
Apartar na dor minha lucidez
Tenho consciência do que eu sou
E do que faço
Das rotinas de um retrato
Parado na sala de estar
Somos a coincidência
Da rotina do acaso
Que carrega o mesmo fardo
Dos romances mais clichês.
Não viu você rezar pra Deus
Que um dia o amor seria eterno
E quem te viu dizer assim
Não sabe o quanto é tão difícil
Suportar a aflição
Da perda e do deletério
Quem te viu e quem te vê
Não sabe que foi você
Na dor um pouco mais
Do que um momento de prazer
Quem te viu que na verdade
Dizer que era complicado
Separar a mentira do amor e do pecado
Agora eu sei
Já vou de vez
Apartar na dor minha lucidez
Tenho consciência do que eu sou
E do que faço
Das rotinas de um retrato
Parado na sala de estar
Somos a coincidência
Da rotina do acaso
Que carrega o mesmo fardo
Dos romances mais clichês.
Quem te viu e quem te vê
Quem te viu dizer adeus pra mim
Não viu você rezar pra Deus
Que um dia o amor seria eterno
E quem te viu dizer assim
Não sabe o quanto é tão difícil
Suportar a aflição
Da perda e do deletério
Quem te viu e quem te vê
Não sabe que foi você
Na dor um pouco mais
Do que um momento de prazer
Quem te viu que na verdade
Dizer que era complicado
Separar a mentira do amor e do pecado
Agora eu sei
Já vou de vez
Apartar na dor minha lucidez
Tenho consciência do que eu sou
E do que faço
Das rotinas de um retrato
Parado na sala de estar
Somos uma coincidência
Da rotina do acaso
Que carrega o mesmo fardo
Dos romances mais clichês
Não viu você rezar pra Deus
Que um dia o amor seria eterno
E quem te viu dizer assim
Não sabe o quanto é tão difícil
Suportar a aflição
Da perda e do deletério
Quem te viu e quem te vê
Não sabe que foi você
Na dor um pouco mais
Do que um momento de prazer
Quem te viu que na verdade
Dizer que era complicado
Separar a mentira do amor e do pecado
Agora eu sei
Já vou de vez
Apartar na dor minha lucidez
Tenho consciência do que eu sou
E do que faço
Das rotinas de um retrato
Parado na sala de estar
Somos uma coincidência
Da rotina do acaso
Que carrega o mesmo fardo
Dos romances mais clichês
domingo, 30 de maio de 2010
Pequeno Mar de Solidão (Mais uma Dose!)
Nada em direção contrária
Nado em imensa desordem
Apesar de tudo
Apesar do nada
É a melhor companhia do silêncio
O melhor devaneio da solidão
Vamos nos afogar num copo meio vazio
Por favor, dois dedinhos de paixão.
Nado em imensa desordem
Apesar de tudo
Apesar do nada
É a melhor companhia do silêncio
O melhor devaneio da solidão
Vamos nos afogar num copo meio vazio
Por favor, dois dedinhos de paixão.
sábado, 22 de maio de 2010
Ai, ai
As datas são tão distantes
O passado que hoje era lembrança
Amanhã é pó e mais distância.
Que vontade de ter o presente
Tão próximo e um futuro mais junto!
Loucura... Deve ser.
O amor que eu ignorei por medo
De um dia descobrir que foi em vão
Hoje, é o amor que faz falta e escreve poemas de paixão.
Aquelas velhas cartas marcadas por um final utópico
É um velho fim já marcado por frases de um novo começo...
Quem é que mais sofre nessa história?
Aquele que ama demais?
Aquele que não ama?
Ou aquele que ama em segredo?
A resposta é obvia, será sempre o “Eu”
“Eu que te amei mesmo sem querer”
“Eu que esperei para um dia amar você”
“Ele que sorriu para mim, quando ninguém mais sorria”
O passado que hoje era lembrança
Amanhã é pó e mais distância.
Que vontade de ter o presente
Tão próximo e um futuro mais junto!
Loucura... Deve ser.
O amor que eu ignorei por medo
De um dia descobrir que foi em vão
Hoje, é o amor que faz falta e escreve poemas de paixão.
Aquelas velhas cartas marcadas por um final utópico
É um velho fim já marcado por frases de um novo começo...
Quem é que mais sofre nessa história?
Aquele que ama demais?
Aquele que não ama?
Ou aquele que ama em segredo?
A resposta é obvia, será sempre o “Eu”
“Eu que te amei mesmo sem querer”
“Eu que esperei para um dia amar você”
“Ele que sorriu para mim, quando ninguém mais sorria”
quinta-feira, 13 de maio de 2010
Poeta no Divã
(Nota ao leitor: Hoje resolvi fazer algo diferente, cansado do meu lirismo desgastado e das poesias antigas, resolvi postar a poesia de um grande amigo do ensino médio. Nela, a meu ver, encontra-se uma essência, que ainda possuo, mas anda meio perdida, uma inocência única, porém não introspectiva, em que a poesia era um mero acaso; sem mais delongas, um novo poeta.)
Poeta no divã
Doutor! Se for pra falar, prefiro falar de um amigo meu
Meu amigo "Eu lírico" que perdeu algo
Meu amigo que pergunta pra todos onde está
E sempre ouve a mesma resposta:
"Perdidamente apaixonado"
Eu... (ops, meu amigo) já não vive sem ela
Aquela que a cada dia torna o dia mais feliz
Pensando nela ele se sente perdido
Vê largos rios atravessarem infinitas planícies
E eu já sei o que o senhor vai me dizer, Doutor:
"Perdidamente apaixonado"
Eu pago a consulta, hora marcada
Ajude meu amigo a entender o que ele sente
Ele quer saber se ela também perdeu
E juntos, numa só voz, eles poderem dizer:
"Perdidamente apaixonado"
Ajude ele, Doutor, pois ele se parece tanto comigo...
Por: Fernando Duarte Junior.
Poeta no divã
Doutor! Se for pra falar, prefiro falar de um amigo meu
Meu amigo "Eu lírico" que perdeu algo
Meu amigo que pergunta pra todos onde está
E sempre ouve a mesma resposta:
"Perdidamente apaixonado"
Eu... (ops, meu amigo) já não vive sem ela
Aquela que a cada dia torna o dia mais feliz
Pensando nela ele se sente perdido
Vê largos rios atravessarem infinitas planícies
E eu já sei o que o senhor vai me dizer, Doutor:
"Perdidamente apaixonado"
Eu pago a consulta, hora marcada
Ajude meu amigo a entender o que ele sente
Ele quer saber se ela também perdeu
E juntos, numa só voz, eles poderem dizer:
"Perdidamente apaixonado"
Ajude ele, Doutor, pois ele se parece tanto comigo...
Por: Fernando Duarte Junior.
sábado, 8 de maio de 2010
O que leva meu samba?
E o partido alto desceu para admirar minha tristeza
Partiu de samba pra afogar meus beijos e tua beleza
Partiu do alto pra fazer esse samba que é minha tristeza
Sambou no asfalto pra afagar toda fineza
Dessa gente que samba só pra se distrair
E o partido alto desceu para espantar minha tristeza
Partiu do samba e morreu diante sua beleza.
Partiu de baixo do tom da minha fraqueza
E é nessa roda de samba de quem quer destreza
Pra se distrair com gente que não quer sambar
Partiu de samba pra afogar meus beijos e tua beleza
Partiu do alto pra fazer esse samba que é minha tristeza
Sambou no asfalto pra afagar toda fineza
Dessa gente que samba só pra se distrair
E o partido alto desceu para espantar minha tristeza
Partiu do samba e morreu diante sua beleza.
Partiu de baixo do tom da minha fraqueza
E é nessa roda de samba de quem quer destreza
Pra se distrair com gente que não quer sambar
quinta-feira, 29 de abril de 2010
Momento
Queria guardar esse momento pra sempre,
Que o mundo parasse de girar,
Que o tempo parasse.
Queria que todos os problemas que estão na minha mente
Se esvaziassem por um minuto.
Queria que todas as guerras, batalhas e confrontos,
Junto com toda a insanidade humana ficassem escassos.
Queria guardar esse momento pra sempre,
Pois é só neste momento que percebo que nenhum momento
É desperdiçado, apenas mal vivido.
Só neste momento quando observo os seus olhos
Vejo quão dóceis e fragilizados eles são,
Os quão misteriosos e esperançosos eles são,
O quanto de paz posso sentir ao te olhar.
Queria guardar esse momento pra sempre.
Queria ter você para sempre.
Queria que durasse pra sempre.
Que o mundo parasse de girar,
Que o tempo parasse.
Queria que todos os problemas que estão na minha mente
Se esvaziassem por um minuto.
Queria que todas as guerras, batalhas e confrontos,
Junto com toda a insanidade humana ficassem escassos.
Queria guardar esse momento pra sempre,
Pois é só neste momento que percebo que nenhum momento
É desperdiçado, apenas mal vivido.
Só neste momento quando observo os seus olhos
Vejo quão dóceis e fragilizados eles são,
Os quão misteriosos e esperançosos eles são,
O quanto de paz posso sentir ao te olhar.
Queria guardar esse momento pra sempre.
Queria ter você para sempre.
Queria que durasse pra sempre.
sábado, 24 de abril de 2010
João e Maria
Todo João merece uma Maria
Toda Maria merece flores
Todo João procura em vida
a Maria de seus amores.
Mas são tantas Marias,
Madalena, Helena, santa,
Mãe solteira, que parece
até besteira João não se encontrar.
Todo par começa em impar
Toda flor tem seu motivo
Todo sorriso, por mais que bobo,
Se incandesce em poesia.
Todo romântico merece amar
Porém, por si só e por tanto,
Derrama lágrimas em pranto
Pelo amor não achar.
Toda Maria merece flores
Todo João procura em vida
a Maria de seus amores.
Mas são tantas Marias,
Madalena, Helena, santa,
Mãe solteira, que parece
até besteira João não se encontrar.
Todo par começa em impar
Toda flor tem seu motivo
Todo sorriso, por mais que bobo,
Se incandesce em poesia.
Todo romântico merece amar
Porém, por si só e por tanto,
Derrama lágrimas em pranto
Pelo amor não achar.
sexta-feira, 16 de abril de 2010
O dilema de pensar
Sou um colecionador de palavras
Não as entendo, não as quero, apenas as possuo
Em seus milhares de formas e ausências as palavras que me possuem
Não sou de um grupo, sou de outro e de outro com mais outro
E por sua vez, não sou de ninguém
Um dia você acorda escreve um sonho e pensa que é poeta
Escolhe ler como poeta, escrever como poeta, falar como poeta
E até amar como um poeta
Mas no fundo você sabe que não é poeta, apenas brincava de escrever
Sou um colecionador de sentimentos
Um admirador presente de imaginações a mil
Nem sempre escrevo o que sinto,
Nem sempre sinto o que escrevo
Mas vivo em tudo que já escrevi
Sou um colecionador de mentiras
Verdades contadas mil vezes
Segredos vazios, confissões de desejos
Um colecionador pensante
Que de tanto pensar brinca de escrever
E na ausência das palavras os sentimentos afloram
Sou um colecionador abandonado
Sem coisas bonitas pra dizer
Sem sofrimentos pra contar
Sem poesias pra escrever.
Não as entendo, não as quero, apenas as possuo
Em seus milhares de formas e ausências as palavras que me possuem
Não sou de um grupo, sou de outro e de outro com mais outro
E por sua vez, não sou de ninguém
Um dia você acorda escreve um sonho e pensa que é poeta
Escolhe ler como poeta, escrever como poeta, falar como poeta
E até amar como um poeta
Mas no fundo você sabe que não é poeta, apenas brincava de escrever
Sou um colecionador de sentimentos
Um admirador presente de imaginações a mil
Nem sempre escrevo o que sinto,
Nem sempre sinto o que escrevo
Mas vivo em tudo que já escrevi
Sou um colecionador de mentiras
Verdades contadas mil vezes
Segredos vazios, confissões de desejos
Um colecionador pensante
Que de tanto pensar brinca de escrever
E na ausência das palavras os sentimentos afloram
Sou um colecionador abandonado
Sem coisas bonitas pra dizer
Sem sofrimentos pra contar
Sem poesias pra escrever.
quarta-feira, 7 de abril de 2010
Águas de Abril
Cada gota que bate em seu rosto, tão viva como luz intensa, tão imensa quantas horas que tu se faz ausente, tão linda quanto às nuvens que choram por sentirem falta do mar. Cada chuva que se molda no seu corpo é vontade e meu desejo. Sou eu perdido em ilusão por acreditar nessa tempestade? Verdades que sinto, mas não sou incompleto, mereço!
Entretanto não estou aqui para falar de mim! Falo das gotas puras que me fazem tremer as pernas, daquelas que da vontade de esquecer o guarda-chuva só pra passear agarradinho, do vento frio que a gente sente na espinha quando troca os olhares e faz esfregar a mão no peito, não sabe se é por amor... ou só por frio! E cada segundo é mais um momento pra ser feliz e imaginar!
.
A chuva cessou meu amor
O sol nasceu
Vem comigo assistir as lagrimas irem embora
Por que la fora Deus espera por nós em frente à igreja
Em suas escadarias lotadas por gente que festeja
Onde o padre pede benção
Admirado por essa crença
Ensolarado final feliz.
Entretanto não estou aqui para falar de mim! Falo das gotas puras que me fazem tremer as pernas, daquelas que da vontade de esquecer o guarda-chuva só pra passear agarradinho, do vento frio que a gente sente na espinha quando troca os olhares e faz esfregar a mão no peito, não sabe se é por amor... ou só por frio! E cada segundo é mais um momento pra ser feliz e imaginar!
.
A chuva cessou meu amor
O sol nasceu
Vem comigo assistir as lagrimas irem embora
Por que la fora Deus espera por nós em frente à igreja
Em suas escadarias lotadas por gente que festeja
Onde o padre pede benção
Admirado por essa crença
Ensolarado final feliz.
quinta-feira, 1 de abril de 2010
Sapato velho
To afim de trocar o meu sapato velho
Por algo simples e moderno
Que combine com a sala de estar.
Logo o meu sapato
Que já passou por tanto lugares
Viajou os sete mares
Mas nunca encontrou o seu par
To afim de trocar o meu sapato velho
Por algo simples e moderno
Que combine com meu bem estar
Mas o meu sapato
Pobre do meu sapato
Tão simples e aconchegado
Não sei se vão comprar.
Por algo simples e moderno
Que combine com a sala de estar.
Logo o meu sapato
Que já passou por tanto lugares
Viajou os sete mares
Mas nunca encontrou o seu par
To afim de trocar o meu sapato velho
Por algo simples e moderno
Que combine com meu bem estar
Mas o meu sapato
Pobre do meu sapato
Tão simples e aconchegado
Não sei se vão comprar.
quinta-feira, 25 de março de 2010
Beijo de filme
O que enxergo é o que me identifico.
Ela diz que o relógio é inimigo do peito
Sem saber que castiga os anseios dos lábios que a querem.
Sem saber que os olhos que se encontram
Ignoram o efeito do tempo.
Ah, será que um dia eu serei o reflexo de tudo que ela quer?
Será que um dia eu serei o reflexo de tudo que eu quero?
Arriscar ou esperar?Entender ou permanecer?
Indago perguntas que revelam o alto-retrato do meu “ser ou não ser”.
Poesia pra que te quero?Pra que te escrevo?
Se te sinto, é por que sou sucinto as vontades do bom amar
Se a quero, logo então sou falso escravo do mal-me-quer
Não escondo de ninguém o meu doce pecado de querer um bem estar
Resumo que tudo que quero
É um final de filme clichê
Onde cada momento é um reflexo
Cada vez mais perto do nosso primeiro beijo.
Ela diz que o relógio é inimigo do peito
Sem saber que castiga os anseios dos lábios que a querem.
Sem saber que os olhos que se encontram
Ignoram o efeito do tempo.
Ah, será que um dia eu serei o reflexo de tudo que ela quer?
Será que um dia eu serei o reflexo de tudo que eu quero?
Arriscar ou esperar?Entender ou permanecer?
Indago perguntas que revelam o alto-retrato do meu “ser ou não ser”.
Poesia pra que te quero?Pra que te escrevo?
Se te sinto, é por que sou sucinto as vontades do bom amar
Se a quero, logo então sou falso escravo do mal-me-quer
Não escondo de ninguém o meu doce pecado de querer um bem estar
Resumo que tudo que quero
É um final de filme clichê
Onde cada momento é um reflexo
Cada vez mais perto do nosso primeiro beijo.
domingo, 14 de março de 2010
O discorrer da afeição
Falar de amor?
Falar de amor é muito fácil,
Todo mundo se identifica com o doce amargo.
Pego meia dúzia de palavras e as bordo com cetim
Comparo-te tua beleza com as do mundo e seus confins
Reparo nos seus gestos mais singelos e chinfrins
Refaço sentimentos e deixo as lágrimas para o fim.
Ouvir de amor?
Ouvir de amor é mais fácil ainda,
Pra quem não ama, ouvir é brincadeira
É tanta besteira, chega ser até ironia, ironia que da vontade de rir.
Rir de gargalhar, digo-lhe então um pensamento que há de convir
Que sentimento é esse que não tem cheiro nem sabor,
Que quando se vai, só nos deixa as lembranças e o rancor?
Acho que é isso que eles chamam de amor
Sendo assim, amar é coisa que não quero não senhor.
Sentir amor?
Sentir amor é difícil.
É complicado arrancar sorrisos,
Quanto mais compreender esse estado de euforia,
Estado que causa nostalgia, é mais difícil ainda entender
O refrão de um apaixonado, sentimento desvairado
Sentimento sem sentido que acaba com o peito dos desesperados.
Não sei se sinto, não sei se já senti, nem sei se quero,
Dizem que amar de mais dói, dizem que amar de menos é clausura.
Sendo o amor apenas mais um sinônimo para dor e a loucura
Prefiro ter a ternura e o afago do não amar,
Mesmo longe de ser um simples, só e desolado,
Identifico-me mais em ser um romântico desapaixonado.
Falar de amor é muito fácil,
Todo mundo se identifica com o doce amargo.
Pego meia dúzia de palavras e as bordo com cetim
Comparo-te tua beleza com as do mundo e seus confins
Reparo nos seus gestos mais singelos e chinfrins
Refaço sentimentos e deixo as lágrimas para o fim.
Ouvir de amor?
Ouvir de amor é mais fácil ainda,
Pra quem não ama, ouvir é brincadeira
É tanta besteira, chega ser até ironia, ironia que da vontade de rir.
Rir de gargalhar, digo-lhe então um pensamento que há de convir
Que sentimento é esse que não tem cheiro nem sabor,
Que quando se vai, só nos deixa as lembranças e o rancor?
Acho que é isso que eles chamam de amor
Sendo assim, amar é coisa que não quero não senhor.
Sentir amor?
Sentir amor é difícil.
É complicado arrancar sorrisos,
Quanto mais compreender esse estado de euforia,
Estado que causa nostalgia, é mais difícil ainda entender
O refrão de um apaixonado, sentimento desvairado
Sentimento sem sentido que acaba com o peito dos desesperados.
Não sei se sinto, não sei se já senti, nem sei se quero,
Dizem que amar de mais dói, dizem que amar de menos é clausura.
Sendo o amor apenas mais um sinônimo para dor e a loucura
Prefiro ter a ternura e o afago do não amar,
Mesmo longe de ser um simples, só e desolado,
Identifico-me mais em ser um romântico desapaixonado.
domingo, 7 de março de 2010
Quebre a perna
A paixão
É um teatro de coadjuvantes desnecessários
Um ensaio para uma dessas peças que chamamos de amor
Embriagues de um surto romântico
Desses leves e passageiros
Mas que causa desespero
A quem tem a euforia de sentir
Aos apaixonados não se força a escrever
A palavra escolhe o lábio
Mas paixão quem escolhe você?
É um teatro de coadjuvantes desnecessários
Um ensaio para uma dessas peças que chamamos de amor
Embriagues de um surto romântico
Desses leves e passageiros
Mas que causa desespero
A quem tem a euforia de sentir
Aos apaixonados não se força a escrever
A palavra escolhe o lábio
Mas paixão quem escolhe você?
segunda-feira, 1 de março de 2010
Diversão garantida
Os homens jogam enquanto as mulheres brincam.
E é isso o que torna uma relação tão intrigante. Não importa o que eu faça, posso seguir todas as regras, compensar cada detalhe, para que no fim não ganhe prêmio algum, por que para você não vai passar de uma brincadeira, sem vencedores, apenas uma brincadeira.
E não ha nada que se possa fazer. Eu, como homem, serei sempre o seu brinquedo, e você, como mulher, será sempre algo que almejo, um prêmio. Essa deve ser a maior ironia de todas! A complexidade onde os homens tentam seguir regras, que para mulheres simplesmente não existem! Ou melhor, existem, mas a brincadeira fica melhor quando você não as segue.
Mas, claro, tudo isso é uma visão generalizada, é obvio que existem casos diferentes destes, as pessoas sempre querem ser à exceção de alguma coisa. Mas no fundo, na compreensão do todo, será sempre igual: Em uma relação sempre haverá aquele que joga e aquele que brinca, independente dos gêneros. Pois se os dois jogam, a coisa fica séria e sistemática demais, sem vencedores, vaga e rotineira; enquanto em uma relação em que os dois brincam, não existe uma relação, só uma espontaneidade de um momento de ócio, talvez.
E é isso o que torna uma relação tão intrigante. Não importa o que eu faça, posso seguir todas as regras, compensar cada detalhe, para que no fim não ganhe prêmio algum, por que para você não vai passar de uma brincadeira, sem vencedores, apenas uma brincadeira.
E não ha nada que se possa fazer. Eu, como homem, serei sempre o seu brinquedo, e você, como mulher, será sempre algo que almejo, um prêmio. Essa deve ser a maior ironia de todas! A complexidade onde os homens tentam seguir regras, que para mulheres simplesmente não existem! Ou melhor, existem, mas a brincadeira fica melhor quando você não as segue.
Mas, claro, tudo isso é uma visão generalizada, é obvio que existem casos diferentes destes, as pessoas sempre querem ser à exceção de alguma coisa. Mas no fundo, na compreensão do todo, será sempre igual: Em uma relação sempre haverá aquele que joga e aquele que brinca, independente dos gêneros. Pois se os dois jogam, a coisa fica séria e sistemática demais, sem vencedores, vaga e rotineira; enquanto em uma relação em que os dois brincam, não existe uma relação, só uma espontaneidade de um momento de ócio, talvez.
segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010
Partes (Meu Eu Singular)
Qualquer sentimento será intenso
Qualquer amor será imenso
E qualquer tristeza sem fim.
Qualquer amor será imenso
E qualquer tristeza sem fim.
sábado, 20 de fevereiro de 2010
Mesa Aposta
Depois de postas as cartas na mesa
não havia muito o que dizer, a não ser os resquícios de frases mortas que balbuciavam entre uma boca e outra.
Tudo a partir do agora era um reflexo do que poderia ser dito e do que nunca foi feito. Éramos duas crianças zangadas uma com a outra, mas que relutavam a segurar o choro!
Era o fim, isso ficou claro.
O que restou foi a estúpida imagem de que tudo que se foi não foi em vão, ou pelo menos não foi perda de tempo. Hora me lembro que a amava, em outras a odiava. Por fim, foi apenas o tempo, não houve perdas, talvez um descrédito de uma ideologia consagrada por finais felizes.
Crescemos, ao menos foi isso que me disseram. De fato, uma maioria prefere acreditar que apenas entendemos o que vivenciamos;
O mundo ainda é uma criança.
não havia muito o que dizer, a não ser os resquícios de frases mortas que balbuciavam entre uma boca e outra.
Tudo a partir do agora era um reflexo do que poderia ser dito e do que nunca foi feito. Éramos duas crianças zangadas uma com a outra, mas que relutavam a segurar o choro!
Era o fim, isso ficou claro.
O que restou foi a estúpida imagem de que tudo que se foi não foi em vão, ou pelo menos não foi perda de tempo. Hora me lembro que a amava, em outras a odiava. Por fim, foi apenas o tempo, não houve perdas, talvez um descrédito de uma ideologia consagrada por finais felizes.
Crescemos, ao menos foi isso que me disseram. De fato, uma maioria prefere acreditar que apenas entendemos o que vivenciamos;
O mundo ainda é uma criança.
quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010
Coisas que ninguém lê
Não me faltam idéias
Tenho títulos, mas não tenho poemas
Ora! Se é coisa mais estranha
Viver sempre a mesma estória,
Para todas as palavras
Para todos os defeitos
Repito os sinônimos de um mal-me-quer.
Bem-te-quero, mais se quero
Nem-te-vi, senti
To querendo paz na praia
Beira do mar e da estrada
Reza-me Deus, to sem santo pra comemorar.
Tenho títulos, mas não tenho poemas
Ora! Se é coisa mais estranha
Viver sempre a mesma estória,
Para todas as palavras
Para todos os defeitos
Repito os sinônimos de um mal-me-quer.
Bem-te-quero, mais se quero
Nem-te-vi, senti
To querendo paz na praia
Beira do mar e da estrada
Reza-me Deus, to sem santo pra comemorar.
Eu não entendo de poesia
Palavra supersaturada
Todo mundo diz “eu te amo”
Todo mundo gira o mundo
Já é de se bater na mesma tecla
Repetir o mesmo assunto.
Então, falar de que?
De poesia, de escrita?
Ah, disso nem me vale fazer rima.
Já não posso ser mais sucinto,
Discrição é pra quem entende,
Ninguém entende mais o mundo,
Sobre ele não quero escrever.
Surpreende a voz que cala
Já não fala mais de amor.
Final do ponto exclama dúvida?!
Final de ponto, final e ponto.
Todo mundo diz “eu te amo”
Todo mundo gira o mundo
Já é de se bater na mesma tecla
Repetir o mesmo assunto.
Então, falar de que?
De poesia, de escrita?
Ah, disso nem me vale fazer rima.
Já não posso ser mais sucinto,
Discrição é pra quem entende,
Ninguém entende mais o mundo,
Sobre ele não quero escrever.
Surpreende a voz que cala
Já não fala mais de amor.
Final do ponto exclama dúvida?!
Final de ponto, final e ponto.
sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010
Esqueça!
Cansei...
Essa é a verdade
Nada mais me convence
Tudo é a sintonia de uma mesma coisa
Tudo é falso num mundo verdadeiro
Não escrevo mais em rima
Faço da desordem que é a vida
Todas as minhas mais novas poesias
Cansei.
Essa é a verdade
Nada mais me convence
Tudo é a sintonia de uma mesma coisa
Tudo é falso num mundo verdadeiro
Não escrevo mais em rima
Faço da desordem que é a vida
Todas as minhas mais novas poesias
Cansei.
Formas e fins
Eu escolhi de todas as formas,
A mais bela para demonstrar
Esse vazio que há em mim então.
Não que basta sofrer calado, dum beijo roubado
Que não roubei.
Nem que seja de mim um ser
que sonhe tão alto que o futuro
não alcance.
Já passei da infância,
Não sou tão jovem e nem tão velho,
já não idealizo amores e nem vivi o suficiente
para entendê-los.
Meus sonhos se tornaram planos
Conseqüências do que serei um dia...
E se é pra ter fé, não sei em que
Se for pra ser, e é não sei pra que
Eu preciso de um fim
Não sei por que,
Mas preciso de um fim,
Não sei pra que...
A mais bela para demonstrar
Esse vazio que há em mim então.
Não que basta sofrer calado, dum beijo roubado
Que não roubei.
Nem que seja de mim um ser
que sonhe tão alto que o futuro
não alcance.
Já passei da infância,
Não sou tão jovem e nem tão velho,
já não idealizo amores e nem vivi o suficiente
para entendê-los.
Meus sonhos se tornaram planos
Conseqüências do que serei um dia...
E se é pra ter fé, não sei em que
Se for pra ser, e é não sei pra que
Eu preciso de um fim
Não sei por que,
Mas preciso de um fim,
Não sei pra que...
sexta-feira, 22 de janeiro de 2010
Cinema
“Tudo sairia tão perfeito se fosse ao deleito da arte magistral do cinema
Se fosse pelas lentes transcendentes de uma câmera de vídeo
Se seguissem as rotas das mais belas histórias
Se terminassem com um final feliz e beijos .
Tudo seria tão perfeito se não fosse tão real
A realidade mata a fantasia...
O paradoxo da essência tênue entre a loucura e a imaginação!
Um mito da existência de um final feliz pra sempre
A fuga da realidade torna a vida tão mais fácil
Que prefiro ser assim, personagem, mesmo que coadjuvante
Da minha própria história. ”
Pois é, agora você se cala
Por um momento, vira cinema mudo
Isso, parabéns!
Não!
Não faça isso!
Pare aí mesmo!
Estagnado na ninhada!
Não vê como é belo, complexo paralelo
Entre o vanguardismo de existir e pensar?
Ser diretor da própria vida?
Não, isso você não pode!
Se fosse pelas lentes transcendentes de uma câmera de vídeo
Se seguissem as rotas das mais belas histórias
Se terminassem com um final feliz e beijos .
Tudo seria tão perfeito se não fosse tão real
A realidade mata a fantasia...
O paradoxo da essência tênue entre a loucura e a imaginação!
Um mito da existência de um final feliz pra sempre
A fuga da realidade torna a vida tão mais fácil
Que prefiro ser assim, personagem, mesmo que coadjuvante
Da minha própria história. ”
Pois é, agora você se cala
Por um momento, vira cinema mudo
Isso, parabéns!
Não!
Não faça isso!
Pare aí mesmo!
Estagnado na ninhada!
Não vê como é belo, complexo paralelo
Entre o vanguardismo de existir e pensar?
Ser diretor da própria vida?
Não, isso você não pode!
sexta-feira, 15 de janeiro de 2010
Autor
A loucura hipotética e as idéias confusas do autor
Preenchem o papel em branco e se auto proclamam
Poesia.
As palavras sem se quer um ponto de coerência
Vêem-se num devaneio numa ventania.
O sentimento exposto em metáforas
Sem sentido, carregado de esperança,
Confundem a cabeça ou enchem de alegria.
A falta sublime de explicações implica
Com a preocupação da própria vontade
Lhe acrescentando em rima.
Arranca essa mascara autor,
Não vê que na verdade é um
Insulto a sua personalidade
Viver a dor de outro alguém?
Mesmo assim de bem, você
Dana a escrever, imagina e sente
A dor sofrida, sorrir sem ter motivo
Segue a vida bordando em tinta
E se inspira no saber viver,
Na discrepância da infância
No triste fim de uma historia de amor,
No inicio da vida, no fim do espetáculo,
Nas cortinas se fechando, no despertar dos olhos,
Pela beleza feminina e a espera na janela
Por tudo isso, é triste ser poeta.
Preenchem o papel em branco e se auto proclamam
Poesia.
As palavras sem se quer um ponto de coerência
Vêem-se num devaneio numa ventania.
O sentimento exposto em metáforas
Sem sentido, carregado de esperança,
Confundem a cabeça ou enchem de alegria.
A falta sublime de explicações implica
Com a preocupação da própria vontade
Lhe acrescentando em rima.
Arranca essa mascara autor,
Não vê que na verdade é um
Insulto a sua personalidade
Viver a dor de outro alguém?
Mesmo assim de bem, você
Dana a escrever, imagina e sente
A dor sofrida, sorrir sem ter motivo
Segue a vida bordando em tinta
E se inspira no saber viver,
Na discrepância da infância
No triste fim de uma historia de amor,
No inicio da vida, no fim do espetáculo,
Nas cortinas se fechando, no despertar dos olhos,
Pela beleza feminina e a espera na janela
Por tudo isso, é triste ser poeta.
quinta-feira, 7 de janeiro de 2010
Vida Bossa Nova
A inspiração foi embora
Já não tem mais pau, nem pedra,
Só resta o fim do caminho
A garota de Ipanema não passa mais
Sendo eu um desafinado também tenho coração
A respeito da construção de Chico
Sou mero construtor de obras
Coadjuvante de um cotidiano
À procura de um Zeppelin
E sem esquecer de citar Noel Rosa
Sigo pela primeira vez na vida
Com a filosofia de quem rir melhor
Sendo eu um pierrô apaixonado
Entrego esta rosa à colombina
Sem esquecer que as rosas não falam.
Tiro a minha cartola para você meu caro amigo
Que lá de longe, depois de tanto mar, tanto mar
Enxerga a veracidade dos fatos dessa terra
E caminhando e cantando segue a canção.
E ainda que eu seja metamorfose ambulante
Vou embora curtir meu samba a dois,
Pois sei que ainda somos os mesmos
E iremos de viver como nossos pais.
Mas afinal, chega de saudade.
Já não tem mais pau, nem pedra,
Só resta o fim do caminho
A garota de Ipanema não passa mais
Sendo eu um desafinado também tenho coração
A respeito da construção de Chico
Sou mero construtor de obras
Coadjuvante de um cotidiano
À procura de um Zeppelin
E sem esquecer de citar Noel Rosa
Sigo pela primeira vez na vida
Com a filosofia de quem rir melhor
Sendo eu um pierrô apaixonado
Entrego esta rosa à colombina
Sem esquecer que as rosas não falam.
Tiro a minha cartola para você meu caro amigo
Que lá de longe, depois de tanto mar, tanto mar
Enxerga a veracidade dos fatos dessa terra
E caminhando e cantando segue a canção.
E ainda que eu seja metamorfose ambulante
Vou embora curtir meu samba a dois,
Pois sei que ainda somos os mesmos
E iremos de viver como nossos pais.
Mas afinal, chega de saudade.
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