Senhoras e Senhores

Cabeça nas nuvens... ou será o céu que desaba sobre nossas cabeças?


segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Partes (Meu Eu Singular)

Qualquer sentimento será intenso
Qualquer amor será imenso
E qualquer tristeza sem fim.

sábado, 20 de fevereiro de 2010

Mesa Aposta

Depois de postas as cartas na mesa
não havia muito o que dizer, a não ser os resquícios de frases mortas que balbuciavam entre uma boca e outra.
Tudo a partir do agora era um reflexo do que poderia ser dito e do que nunca foi feito. Éramos duas crianças zangadas uma com a outra, mas que relutavam a segurar o choro!
Era o fim, isso ficou claro.
O que restou foi a estúpida imagem de que tudo que se foi não foi em vão, ou pelo menos não foi perda de tempo. Hora me lembro que a amava, em outras a odiava. Por fim, foi apenas o tempo, não houve perdas, talvez um descrédito de uma ideologia consagrada por finais felizes.
Crescemos, ao menos foi isso que me disseram. De fato, uma maioria prefere acreditar que apenas entendemos o que vivenciamos;
O mundo ainda é uma criança.

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Coisas que ninguém lê

Não me faltam idéias
Tenho títulos, mas não tenho poemas
Ora! Se é coisa mais estranha
Viver sempre a mesma estória,
Para todas as palavras
Para todos os defeitos
Repito os sinônimos de um mal-me-quer.
Bem-te-quero, mais se quero
Nem-te-vi, senti
To querendo paz na praia
Beira do mar e da estrada
Reza-me Deus, to sem santo pra comemorar.

Eu não entendo de poesia

Palavra supersaturada
Todo mundo diz “eu te amo”
Todo mundo gira o mundo
Já é de se bater na mesma tecla
Repetir o mesmo assunto.
Então, falar de que?
De poesia, de escrita?
Ah, disso nem me vale fazer rima.
Já não posso ser mais sucinto,
Discrição é pra quem entende,
Ninguém entende mais o mundo,
Sobre ele não quero escrever.
Surpreende a voz que cala
Já não fala mais de amor.
Final do ponto exclama dúvida?!
Final de ponto, final e ponto.

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Esqueça!

Cansei...
Essa é a verdade
Nada mais me convence
Tudo é a sintonia de uma mesma coisa
Tudo é falso num mundo verdadeiro
Não escrevo mais em rima
Faço da desordem que é a vida
Todas as minhas mais novas poesias
Cansei.

Formas e fins

Eu escolhi de todas as formas,
A mais bela para demonstrar
Esse vazio que há em mim então.
Não que basta sofrer calado, dum beijo roubado
Que não roubei.
Nem que seja de mim um ser
que sonhe tão alto que o futuro
não alcance.
Já passei da infância,
Não sou tão jovem e nem tão velho,
já não idealizo amores e nem vivi o suficiente
para entendê-los.
Meus sonhos se tornaram planos
Conseqüências do que serei um dia...

E se é pra ter fé, não sei em que
Se for pra ser, e é não sei pra que
Eu preciso de um fim
Não sei por que,
Mas preciso de um fim,
Não sei pra que...