Era uma quarta-feira, um dia qualquer,
Qualquer até demais para ser especial.
A vida rotineira e complexa da sentido
A uma canção de murmúrios.
A selvagem briga por um espaço
Torna-se gentil e amigável por um dia.
Os sorrisos falsos, com gestos nobres
de gentileza fajuta,dão o tom da canção.
Os harmônicos acordes triunfais
de uma obra próxima dão inicio ao dia.
A melodia que surge com a voz
de uma mulher lhe dizendo "bom dia"
acaba com o ritmo continuo de um relógio atrasado.
A pausa no meio da musica é divina,
O descanso bem aplicado, porém ligeiro,
As risadas fora do tom, apesar de incomum,
dão um novo sentido a canção.
Um acorde desafinado irrita os ouvidos,
Mas logo se encaixa numa valsa 3 por 4.
Em uma roda de samba se canta os murmúrios
No fim de noite reunido com os amigos
A complexa rotina parece sorrir.
Em mais uma quarta-feira, em um fim de canção,
Qualquer, comum, especial.
A leveza de encaixar o singular no rotineiro.
ResponderExcluirEu gosto.
Música vivida. Não tão boa.
Mas sempre da pra pôr mais alguns acordes e ate, qem sabe, melhorar.