O que enxergo é o que me identifico.
Ela diz que o relógio é inimigo do peito
Sem saber que castiga os anseios dos lábios que a querem.
Sem saber que os olhos que se encontram
Ignoram o efeito do tempo.
Ah, será que um dia eu serei o reflexo de tudo que ela quer?
Será que um dia eu serei o reflexo de tudo que eu quero?
Arriscar ou esperar?Entender ou permanecer?
Indago perguntas que revelam o alto-retrato do meu “ser ou não ser”.
Poesia pra que te quero?Pra que te escrevo?
Se te sinto, é por que sou sucinto as vontades do bom amar
Se a quero, logo então sou falso escravo do mal-me-quer
Não escondo de ninguém o meu doce pecado de querer um bem estar
Resumo que tudo que quero
É um final de filme clichê
Onde cada momento é um reflexo
Cada vez mais perto do nosso primeiro beijo.
Senhoras e Senhores
Cabeça nas nuvens... ou será o céu que desaba sobre nossas cabeças?
quinta-feira, 25 de março de 2010
domingo, 14 de março de 2010
O discorrer da afeição
Falar de amor?
Falar de amor é muito fácil,
Todo mundo se identifica com o doce amargo.
Pego meia dúzia de palavras e as bordo com cetim
Comparo-te tua beleza com as do mundo e seus confins
Reparo nos seus gestos mais singelos e chinfrins
Refaço sentimentos e deixo as lágrimas para o fim.
Ouvir de amor?
Ouvir de amor é mais fácil ainda,
Pra quem não ama, ouvir é brincadeira
É tanta besteira, chega ser até ironia, ironia que da vontade de rir.
Rir de gargalhar, digo-lhe então um pensamento que há de convir
Que sentimento é esse que não tem cheiro nem sabor,
Que quando se vai, só nos deixa as lembranças e o rancor?
Acho que é isso que eles chamam de amor
Sendo assim, amar é coisa que não quero não senhor.
Sentir amor?
Sentir amor é difícil.
É complicado arrancar sorrisos,
Quanto mais compreender esse estado de euforia,
Estado que causa nostalgia, é mais difícil ainda entender
O refrão de um apaixonado, sentimento desvairado
Sentimento sem sentido que acaba com o peito dos desesperados.
Não sei se sinto, não sei se já senti, nem sei se quero,
Dizem que amar de mais dói, dizem que amar de menos é clausura.
Sendo o amor apenas mais um sinônimo para dor e a loucura
Prefiro ter a ternura e o afago do não amar,
Mesmo longe de ser um simples, só e desolado,
Identifico-me mais em ser um romântico desapaixonado.
Falar de amor é muito fácil,
Todo mundo se identifica com o doce amargo.
Pego meia dúzia de palavras e as bordo com cetim
Comparo-te tua beleza com as do mundo e seus confins
Reparo nos seus gestos mais singelos e chinfrins
Refaço sentimentos e deixo as lágrimas para o fim.
Ouvir de amor?
Ouvir de amor é mais fácil ainda,
Pra quem não ama, ouvir é brincadeira
É tanta besteira, chega ser até ironia, ironia que da vontade de rir.
Rir de gargalhar, digo-lhe então um pensamento que há de convir
Que sentimento é esse que não tem cheiro nem sabor,
Que quando se vai, só nos deixa as lembranças e o rancor?
Acho que é isso que eles chamam de amor
Sendo assim, amar é coisa que não quero não senhor.
Sentir amor?
Sentir amor é difícil.
É complicado arrancar sorrisos,
Quanto mais compreender esse estado de euforia,
Estado que causa nostalgia, é mais difícil ainda entender
O refrão de um apaixonado, sentimento desvairado
Sentimento sem sentido que acaba com o peito dos desesperados.
Não sei se sinto, não sei se já senti, nem sei se quero,
Dizem que amar de mais dói, dizem que amar de menos é clausura.
Sendo o amor apenas mais um sinônimo para dor e a loucura
Prefiro ter a ternura e o afago do não amar,
Mesmo longe de ser um simples, só e desolado,
Identifico-me mais em ser um romântico desapaixonado.
domingo, 7 de março de 2010
Quebre a perna
A paixão
É um teatro de coadjuvantes desnecessários
Um ensaio para uma dessas peças que chamamos de amor
Embriagues de um surto romântico
Desses leves e passageiros
Mas que causa desespero
A quem tem a euforia de sentir
Aos apaixonados não se força a escrever
A palavra escolhe o lábio
Mas paixão quem escolhe você?
É um teatro de coadjuvantes desnecessários
Um ensaio para uma dessas peças que chamamos de amor
Embriagues de um surto romântico
Desses leves e passageiros
Mas que causa desespero
A quem tem a euforia de sentir
Aos apaixonados não se força a escrever
A palavra escolhe o lábio
Mas paixão quem escolhe você?
segunda-feira, 1 de março de 2010
Diversão garantida
Os homens jogam enquanto as mulheres brincam.
E é isso o que torna uma relação tão intrigante. Não importa o que eu faça, posso seguir todas as regras, compensar cada detalhe, para que no fim não ganhe prêmio algum, por que para você não vai passar de uma brincadeira, sem vencedores, apenas uma brincadeira.
E não ha nada que se possa fazer. Eu, como homem, serei sempre o seu brinquedo, e você, como mulher, será sempre algo que almejo, um prêmio. Essa deve ser a maior ironia de todas! A complexidade onde os homens tentam seguir regras, que para mulheres simplesmente não existem! Ou melhor, existem, mas a brincadeira fica melhor quando você não as segue.
Mas, claro, tudo isso é uma visão generalizada, é obvio que existem casos diferentes destes, as pessoas sempre querem ser à exceção de alguma coisa. Mas no fundo, na compreensão do todo, será sempre igual: Em uma relação sempre haverá aquele que joga e aquele que brinca, independente dos gêneros. Pois se os dois jogam, a coisa fica séria e sistemática demais, sem vencedores, vaga e rotineira; enquanto em uma relação em que os dois brincam, não existe uma relação, só uma espontaneidade de um momento de ócio, talvez.
E é isso o que torna uma relação tão intrigante. Não importa o que eu faça, posso seguir todas as regras, compensar cada detalhe, para que no fim não ganhe prêmio algum, por que para você não vai passar de uma brincadeira, sem vencedores, apenas uma brincadeira.
E não ha nada que se possa fazer. Eu, como homem, serei sempre o seu brinquedo, e você, como mulher, será sempre algo que almejo, um prêmio. Essa deve ser a maior ironia de todas! A complexidade onde os homens tentam seguir regras, que para mulheres simplesmente não existem! Ou melhor, existem, mas a brincadeira fica melhor quando você não as segue.
Mas, claro, tudo isso é uma visão generalizada, é obvio que existem casos diferentes destes, as pessoas sempre querem ser à exceção de alguma coisa. Mas no fundo, na compreensão do todo, será sempre igual: Em uma relação sempre haverá aquele que joga e aquele que brinca, independente dos gêneros. Pois se os dois jogam, a coisa fica séria e sistemática demais, sem vencedores, vaga e rotineira; enquanto em uma relação em que os dois brincam, não existe uma relação, só uma espontaneidade de um momento de ócio, talvez.
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