Meu bem, me desculpe, mas eu não sou pra você.
Carrego uma mala pesada - cheia de bobagens.
Um fardo cansado que dói as costas só de lembrar.
Tu também carregas tua bagagem.
Os teus fardos insólitos.
As roupas de viagem, de ida e despedida...
Sei que combinamos naquela dança
mas aqueles pés não eram meus.
Os meus passos andam torcidos,
por isso, vou dançar sozinho por enquanto
- para não tropeçar em ninguém.
Quem sabe outra hora, meu bem?
Vamos mentir para nós mesmos de que é só besteira passageira.
Te agradeço pelo carinho,
pelos beijos e abraços
mas é que eu ando tão gasto
que ficar casto talvez seja melhor.
Meu bem, me perdoe o mal estar, mas a partir de hoje eu não vou mais estar.
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