Você acorda mais um dia e percebe que precisa fazer algo.
Você não sabe o que fazer exatamente, como fazer e nem quando fazer.
Você simplesmente sente.
E é nesse sentir, que se apresenta como um devaneio, que se dá sentido ao dia.
A poesia que se esvai, se perde facilmente no cotidiano imperceptível.
Tudo aquilo que se sente - quando se sente - se sente apenas uma vez.
O amor é eterno em sua fragilidade.
E abandona fácil o corpo que se nega.
E eu não nego que já me neguei um dia
Mas o pra quê os por quê's eu não me pergunto, por não haver resposta.
Há apenas a aposta, um jogo de pares alternados,
viciados em fingir uma intimidade
Numa busca cega por uma verdade que não está ali.
A simplicidade das vicissitudes do alento temporário é tão banal quanto os diários de Sofia.
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