O Amor é esquisito
Na verdade, o amor é bizarro
Não respeita espaço, ordem ou classe
Não respeita se quer o sexo, quem dirá a idade
Não me respeita.
O Amor acha que pode chegar sem convite
Sem nem se quer se dá o trabalho de bater a porta
Se entorta numa brecha qualquer de alegria
E se impeço, pula a janela!
Abusado, no mínimo.
O Amor quer ter vez
Mas não comigo, não mesmo
Não quero!
Mentira, eu quero...
Mas não deixem perceber
Falem baixinho, ao pé do ouvido
Pois é segrego.