Seu sorriso me fez levantar
Meia hora mais cedo
E o dia mal começa a raiar
E já brigo com meu travesseiro
Quanto tempo vou ter de agüentar
Nesse congestionar de estrelas
E essas horas que não querem passar
Quero rir das nossas besteiras,
Amor,
Besteiras, das brincadeiras de amor
Que me fazem bem melhor.
Nossa vontade de se ter em qualquer lugar
Nossas conversas até tarde
Você diz achar graça desse meu jeito vulgar
E eu dos nossos alardes
Nosso jeito de em tudo se achar
Motivo para ficar agarrado
E até nossas brigas me fazem pensar
Dessas birras eu sei que não me abalo,
Amor,
Por nossas besteiras, ah a dor já passou
Porque do seu lado é bem melhor.
Senhoras e Senhores
Cabeça nas nuvens... ou será o céu que desaba sobre nossas cabeças?
segunda-feira, 5 de dezembro de 2011
segunda-feira, 7 de novembro de 2011
Submerso por inversos.
Nossos corações tão apertados
Nossos abraços tão apertados
Nossos passos tão ao acaso
Contentados pela espera.
O tempo acanhado
Não era capaz de ser inverso
E quando menos percebemos
Já éramos namorados submersos.
E aquele sentimento negado
Hoje é tão mesclado
Que de mistura
Soletrá-lo apenas não basta.
Não há segredo tão na cara
Qual qualquer um que o avistara
Não tivesse suposto já tê-lo fim
Por ser tão insecreto.
Mas uma coisa a ironia nos reservara,
Que mesmo a seguir pelo incerto,
Mal sabiam eles, por trás dos nossos sorrisos
Já tínhamos até mesmo o nome dos nossos filhos.
Nossos abraços tão apertados
Nossos passos tão ao acaso
Contentados pela espera.
O tempo acanhado
Não era capaz de ser inverso
E quando menos percebemos
Já éramos namorados submersos.
E aquele sentimento negado
Hoje é tão mesclado
Que de mistura
Soletrá-lo apenas não basta.
Não há segredo tão na cara
Qual qualquer um que o avistara
Não tivesse suposto já tê-lo fim
Por ser tão insecreto.
Mas uma coisa a ironia nos reservara,
Que mesmo a seguir pelo incerto,
Mal sabiam eles, por trás dos nossos sorrisos
Já tínhamos até mesmo o nome dos nossos filhos.
sábado, 1 de outubro de 2011
Ad Eternum
Felicidade bateu as caras
Nesse empate de alegria
Só vence quem der o primeiro beijo
Há desejo na pele mais forte do que na alma
Mas acalma, tudo merece ser vivido
Uma hora de cada vez, um beijo por minuto
Um segundo de amor pra sempre.
Nesse empate de alegria
Só vence quem der o primeiro beijo
Há desejo na pele mais forte do que na alma
Mas acalma, tudo merece ser vivido
Uma hora de cada vez, um beijo por minuto
Um segundo de amor pra sempre.
sábado, 20 de agosto de 2011
Esdrúxulo
O Amor é esquisito
Na verdade, o amor é bizarro
Não respeita espaço, ordem ou classe
Não respeita se quer o sexo, quem dirá a idade
Não me respeita.
O Amor acha que pode chegar sem convite
Sem nem se quer se dá o trabalho de bater a porta
Se entorta numa brecha qualquer de alegria
E se impeço, pula a janela!
Abusado, no mínimo.
O Amor quer ter vez
Mas não comigo, não mesmo
Não quero!
Mentira, eu quero...
Mas não deixem perceber
Falem baixinho, ao pé do ouvido
Pois é segrego.
Na verdade, o amor é bizarro
Não respeita espaço, ordem ou classe
Não respeita se quer o sexo, quem dirá a idade
Não me respeita.
O Amor acha que pode chegar sem convite
Sem nem se quer se dá o trabalho de bater a porta
Se entorta numa brecha qualquer de alegria
E se impeço, pula a janela!
Abusado, no mínimo.
O Amor quer ter vez
Mas não comigo, não mesmo
Não quero!
Mentira, eu quero...
Mas não deixem perceber
Falem baixinho, ao pé do ouvido
Pois é segrego.
quinta-feira, 28 de julho de 2011
Ela.
Um dia você acorda e percebe que tudo te lembra ela
Olha na janela, procura se perder no cotidiano
Mas não há fuga que resolva
Só distância que atrapalha
Você tem a impressão de que se esqueceu de dizer alguma coisa
Uma palavra solta, que te faz falta
Que te completa
Não sei se é falta de ar ou de palavras
Mas é uma falta...
Dessas sem explicação nem tamanho
Dessas que se resume à saudade.
Olha na janela, procura se perder no cotidiano
Mas não há fuga que resolva
Só distância que atrapalha
Você tem a impressão de que se esqueceu de dizer alguma coisa
Uma palavra solta, que te faz falta
Que te completa
Não sei se é falta de ar ou de palavras
Mas é uma falta...
Dessas sem explicação nem tamanho
Dessas que se resume à saudade.
quinta-feira, 14 de julho de 2011
Torpe.
Um vicio desnaturado
que não se pede pra jogar
que se nega
que se entrega
que sem sorte
se remete ao azar
Um vicio nela
que de tão bela
me prendeu nos olhos
para sempre.
que não se pede pra jogar
que se nega
que se entrega
que sem sorte
se remete ao azar
Um vicio nela
que de tão bela
me prendeu nos olhos
para sempre.
sábado, 25 de junho de 2011
À poesia que eu nunca escrevi.
As verdades são incógnitas
Uma ostra vazia no fundo do oceano
Um espelho sem alma, um sonho sem dono
Uma candura torta, sem porta, sem caminho.
Escondi uma poesia no peito
Pra ver se de algum jeito
Eu consigo me esconder
E, agora, me pergunto: Consegui?
Aqui jazem meias palavras escritas
Uma verdade cruel
E um suspiro, inevitavelmente, findável.
Uma ostra vazia no fundo do oceano
Um espelho sem alma, um sonho sem dono
Uma candura torta, sem porta, sem caminho.
Escondi uma poesia no peito
Pra ver se de algum jeito
Eu consigo me esconder
E, agora, me pergunto: Consegui?
Aqui jazem meias palavras escritas
Uma verdade cruel
E um suspiro, inevitavelmente, findável.
sexta-feira, 3 de junho de 2011
terça-feira, 10 de maio de 2011
Pensamentos Avulsos IV
Cessar-se-á o que será,
Ou será que o czar de nosso pesar
Suceder-se-á em alegria?
Ou será que o czar de nosso pesar
Suceder-se-á em alegria?
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