As verdades são incógnitas
Uma ostra vazia no fundo do oceano
Um espelho sem alma, um sonho sem dono
Uma candura torta, sem porta, sem caminho.
Escondi uma poesia no peito
Pra ver se de algum jeito
Eu consigo me esconder
E, agora, me pergunto: Consegui?
Aqui jazem meias palavras escritas
Uma verdade cruel
E um suspiro, inevitavelmente, findável.