Senhoras e Senhores

Cabeça nas nuvens... ou será o céu que desaba sobre nossas cabeças?


quarta-feira, 30 de junho de 2010

Canção de um dia qualquer

Era uma quarta-feira, um dia qualquer,
Qualquer até demais para ser especial.
A vida rotineira e complexa da sentido
A uma canção de murmúrios.
A selvagem briga por um espaço
Torna-se gentil e amigável por um dia.
Os sorrisos falsos, com gestos nobres
de gentileza fajuta,dão o tom da canção.
Os harmônicos acordes triunfais
de uma obra próxima dão inicio ao dia.
A melodia que surge com a voz
de uma mulher lhe dizendo "bom dia"
acaba com o ritmo continuo de um relógio atrasado.
A pausa no meio da musica é divina,
O descanso bem aplicado, porém ligeiro,
As risadas fora do tom, apesar de incomum,
dão um novo sentido a canção.
Um acorde desafinado irrita os ouvidos,
Mas logo se encaixa numa valsa 3 por 4.
Em uma roda de samba se canta os murmúrios
No fim de noite reunido com os amigos
A complexa rotina parece sorrir.
Em mais uma quarta-feira, em um fim de canção,
Qualquer, comum, especial.

terça-feira, 15 de junho de 2010

Quem te viu e quem te vê

Quem te viu dizer adeus pra mim
Não viu você rezar pra Deus
Que um dia o amor seria eterno
E quem te viu dizer assim
Não sabe o quanto é tão difícil
Suportar a aflição
Da perda e do deletério
Quem te viu e quem te vê
Não sabe que foi você
Na dor um pouco mais
Do que um momento de prazer
Quem te viu que na verdade
Dizer que era complicado
Separar a mentira do amor e do pecado

Agora eu sei
Já vou de vez
Apartar na dor minha lucidez

Tenho consciência do que eu sou
E do que faço
Das rotinas de um retrato
Parado na sala de estar
Somos a coincidência
Da rotina do acaso
Que carrega o mesmo fardo
Dos romances mais clichês.

Quem te viu e quem te vê

Quem te viu dizer adeus pra mim
Não viu você rezar pra Deus
Que um dia o amor seria eterno
E quem te viu dizer assim
Não sabe o quanto é tão difícil
Suportar a aflição
Da perda e do deletério
Quem te viu e quem te vê
Não sabe que foi você
Na dor um pouco mais
Do que um momento de prazer
Quem te viu que na verdade
Dizer que era complicado
Separar a mentira do amor e do pecado

Agora eu sei
Já vou de vez
Apartar na dor minha lucidez

Tenho consciência do que eu sou
E do que faço
Das rotinas de um retrato
Parado na sala de estar
Somos uma coincidência
Da rotina do acaso
Que carrega o mesmo fardo
Dos romances mais clichês